Um dos passatempos mais comuns entre os que triunfaram por seu próprio esforço

image_pdfimage_print

be_the_self_made_man

Uma caracteristica bem interessante a se notar por qualquer pessoa que pesquisar pessoas que prosperaram financeiramente ao longo das últimas três décadas é que estas pessoas tem em comum um passatempo: o de se auto-educar. O meio mais utilizado ainda é através da leitura, mas com a mudança dos tempos, isto pode em breve se alterar.

Outro ponto importante é perceber que a leitura não é uma caracteristica exclusiva destes que prosperaram. Por exemplo, existem muitas pessoas que investem muito tempo em leitura, porém, leituras em geral de distração, romances, tablóides e revistas de entretenimento, enquanto grupo de pessoas prosperas, buscam leituras que aperfeiçõem sua educação com o objetivo de melhorarem suas ações e resultados.

Outro ponto interessante é com relação a preferência dos bens sucedidos por serem educados do que entretidos.

Um caso interessante a ser observado é o de Warren Buffett, por exemplo, que estima que 80% de sua jornada de trabalho é dedicado à leitura.

De acordo com Thomas Corley, autor de “ricos Hábitos: Os Diários Hábitos de sucesso de indivíduos ricos são:

  • 67% das pessoas ricas assistem TV durante uma hora ou menos por dia
  • apenas 23% das pessoas pobres mantém o seu tempo de TV com menos de 60 minutos.
  • Corley também encontrou que apenas 6% dos ricos assistem reality shows, enquanto 78% dos pobres o fazem.

Outro ponto importante que se nota é que as pessoas prosperas tendem a não dar importância a educação formal como responsável ou condição para seus avanços.

Muitas das pessoas bem sucedidas têm pouca educação formal. O que praticamente todos tem é um apreço imenso pela necessidade do poder da aprendizagem diário e melhoria contínua.

“Enquanto isso, as massas estão convencidos de que os graus de mestrado e doutorado são o caminho para a riqueza, principalmente porque eles estão presos na linha linear de pensamento que lhes impedem de atingir níveis mais elevados de consciência”, escreve Thomas Corley em sua obra.

As pessoas prosperas não estão interessados ​​na importância dos meios e nem do caminho a ser seguido, apenas em adquirir o conhecimento, os atributos ou experiência necessária para obter os resultado que tanto buscam. Isto que dizer que vale menos os cursos e diplomas de um técnico em si do que propriamente os resultados que o mesmo é capaz de obter instruindo seus atletas.

E este parece ser um caminho trilhado por vários que entenderam quais melhorias são realmente importantes para o seu sucesso. Acreditar num caminho linear ou numa ideia meritocrática é se deixar cair em uma armadilha criada para enjaular aqueles que não veem o abatedouro no qual estão entrando. Criam uma falsa ética do desempenho.

Falsa porque estimulam as pessoas a desempenhar-se e gerar resultados em áreas que na maioria das vezes é de pouco interesse ou nada valorizado pelo mercado. Desfocam as pessoas de se tornarem geradores de resultados valorizados pelo mercado para se tornarem meros completadores de etapas burocráticas de ensino formal, cujo conhecimento adquirido pouco pode ser aproveitado no mercado, com baixo valor de troca e pouca utilidade no mercado.

Reforço que o mercado não é um agente composto apenas por empresa e nem um agente controlável. Ele é o resultado da vontade individual de todos os agentes que nele atuam. É o resultado da atuação de todas as pessoas que estão se relacionando com outras, buscando fazer uso de transações comerciais (trocas, vendas, etc) que lhes gerem os melhores resultados possíveis, cada um buscando obter aquilo que deseja, que em geral necessitará ser obtido de outra pessoa ou agente do mercado.