O consumidor sempre é violentado por leis que garantem privilégios a produtores ‘nacionais’ em detrimento ao que o consumidor entende ser o melhor para si e/ou para seus clientes, independente disto ser produzido onde quer que seja.
Pessoas não escolhem onde nascem, mas podem escolher onde é melhor viver e onde é melhor comprar.
Pouca justificativa racional se tem para se orgulhar por algo que não escolheu como nacionalidade por nascimento.
Mas se orgulhar de poder comprar e oferecer para seus clientes aquilo que você entende ser o melhor e/ou mais adequado para suas necessidades é bem justificado.
Não importa se é uma camera para dar mais qualidade aos vídeos de um casamento para terceiro.
Não importa se é sua bicicleta mais leve e confortável para seus passeios.
Não importa se é um carro sport de luxo que você sempre sonhou em ter.
Não importa se é remédio para seu tratamento.
O que importa é que são sempre os mais pobres os mais prejudicados por terem que pagar mais caro por algo pior e terem da mesma forma, menos competição e escolha. Quanto mais competição melhor. Como consumidor é assim que você pensa. Você deseja mais, melhor e o mais barato. (Na verdade, a escolha é baseado no melhor custo/benefício para a pessoa – praxeologicamente definido, que pode necessáriamente não ser uma escolha baseada nem em preço e nem em qualidade, mas por exemplo em quem é o produtor/realizador do serviço. Escolher cortar o cabelo no salão de um amigo/irmão, etc. Comprar a lata de cerveja do time do coração)
E na contramão de ampliar a concorrência, está o imposto de importação, para violentá-lo como consumidor, reduzir suas escolhas. Torna algo mais barato e melhor, mesmo com o custo extra de transporte por longa distância, artificialmente mais caro, apenas por torná-lo mais caro. É apenas uma penalização arbitrária com fim a prejudicar o consumidor e beneficiar algum outro produtor, vendedor ou grupo. Ou seja, criar privilégios a custo do seu esforço.
- Imagine se a câmera fosse comprada para prestar um melhor serviço e pelo mesmo custo de um serviço ‘nacional’ para o casamento dos sonho de uma pessoa muito pobre que se esforçou para ter este momento.
- Imagine se a bicicleta mais leve e confortável é para um pobre ter um melhor momento de lazer ou até mesmo para ir para o serviço.
- Imagine que o carro sport de luxo é para um muito pobre que prefere esta escolha a comprar uma casa. O governo cria com isto uma dificuldade imensa para esta pessoas de realizarem seus sonhos.
Governos e apenas governos criam monopólios ruins e ineficientes por leis, regulamentações e privilégios.
Uma rápida reflexão nos mostra que monopólios podem ser muito bons. Mas somente aqueles frutos da escolha do livre mercado.
O Google e o Facebook são praticamente monopólios em suas áreas criados por cada um de nós que os prefere em detrimento a qualquer outro existente no mercado, inclusive, opções que te pagam para serem usados (Bing e Tsu.co)*.
Nós somos o mercado. Cada um de nós. Cada um tem sua ideia do que é bom ser consumido. Esta livre escolhas individuais, quando coincidente com que praticamente a totalidades das pessoas também escolheu usar criou o monopólio Google e Facebook.
Estão eles de parabéns. Ofereceram para nós o que a maioria ou quase totalidade de nós julgamos ser o melhor. Não nos obrigam a consumir o que eles oferecem.
E ao contrário do que as pessoas pensam, Livre Mercado não é uma troca baseada em dinheiro, mas sim em associações por interesses, onde os dois estão procurando trocar o que tem por algo que o outro tem e desejam trocar, para que ao final, cada um tenha ganhado o que buscou.
No exemplo, um profissional desejando dar um melhor resultado a seus trabalhos de fotógrafo busca trocar o dinheiro que tem e que por si só não é capaz de melhorar seus serviço por equipamentos que possam. E o fabricante só quer o dinheiro pelo equipamento. Ambos ganham independente do preço, afinal, você não é obrigado a comprar.
A única relação acima de obrigação é com seus políticos que o forçará a dar dinheiro por ter escolhido o que é melhor para você mesmo e não te dará nada em troca por isto. O imposto é uma penalização pura e simplesmente pela livre escolha. Se escolher uma das opções dada por seu político, terá uma penalidade menor (não pagará este imposto extra).
O vendedor e o comprador fazem uma troca livre e voluntária. É disto que o livre mercado se trata. Não importa se o produto tem ou não garantia, se o produto pode ou não ser trocado, se não tem assistência técnica, ou se para tudo isto ele precisará pagar novamente um novo transporte e caro. No momento da transação, o comprador sabendo destes fatores entendeu ser o melhor custo benefício para si e pronto.
Pensar mercado como unico vies de dinheiro é se cegar, afinal, existem produtos que mesmo que te pagassem você jamais consumiria/usaria. Isto lhe prova que não se trata de dinheiro. Se trata de interesses. Dinheiro é um facilitador genérico.
Dinheiro não é bom e nem é mau. Ele apenas potencializa estas caracteristicas daquele que o possui.
* Não entrarei no mérito destes esquemas de pagamento por ter uma posição bem formada e contrário ao sistema de remuneração de um destes esquemas. No momento, prefiro não receber e usar as solução menos vantajosas que são apenas de ‘graça’.