Ayn Rand já tinha acertado a crítica em 1962, no seu “Conservatism, an Obituary”.
O problema dos opositores do socialismo é que se recusam a defender o capitalismo.
Concedem imediatamente o campo moral e ético para o coletivismo e altruísmo, deixando-os sem nenhuma base para se opor as conclusões socialistas.
Não é muito diferente do socialista de iPhone, que defende o fim do capitalismo enquanto se aproveita dele inteiramente.
Críticos do socialismo se apoiam inteiramente na construção do capitalismo, e ainda assim se recusam a defende-lo. Se recusam a defender o individualismo e o egoísmo, se recusam a defender que as pessoas devem ter o direito de suas vidas em paz, se recusam a defender que ninguém tem uma dívida de existência ou deve obedecer coletivos.
Resulta que o senso comum converge para o coletivismo, e a conclusão lógica do coletivismo é o socialismo, o fascismo, o nazismo e tantos outros regimes totalitários.
Precisa-se de uma defesa completa e coerente da liberdade. Não adianta defender pedacinhos convenientes dela, ou submeter ética a testes estatísticos.
Ou se defende a liberdade inteira e sem contradições, ou está ajudando o socialismo a prosperar.
E a regra que defende a liberdade é cada pessoas ser dona de si mesmo, e todos os demais respeitarem esta auto-propriedade. Isto muda toda a perspectiva de respeito dos indivíduos e seus efeitos no tempo – passado, presente e futuro.
É por isso que é preciso de tanto trabalho de base, de ideias, pessoas, organizações e toda a estrutura de base que fundamenta uma sociedade.
Nada menos que isso resolverá.