Como funciona o controle de armas em presídios. Quem pode deter e quem não pode?

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Iremos neste artigo tratar de um caso específico, que funciona de forma semelhante em outros lugares do sistema prisional, para reforçar para as pessoas o que realmente significa “Controle de Armas” e como isto nada a ter a ver com sua segurança. Pelo contrário, tem a ver justamente com a busca por sua insegurança para facilitar sua submissão e controle.

A semelhança e ligação entre o funcionamento do crime organizado e os partidos políticos não é mera coincidência. Iremos em mais artigos explicar e detalhar que os políticos são apenas bandidos que ascederam a um posto no qual podem usar muito aparatos de doutrinação para reduzir ou ocultar parcialmente sua reais origens e intenções. Da mesma forma, analisando suas ações e ligações com o mundo do crime organizado, será possível encontrar hierarquização e como funcionam em parceria os funcionários para seus chefes, que ocupam os mais diversos cargos na política. E este esquema não é só no Brasil. Nem exclusivo de America Latina ou África. É um esquema quase que mundial, muito ligado a vários políticos americanos e até europeus, numa coordenação de interesse bem orquestrada com fim a utilizarem uma das mais lucrativas áreas atuais. A primeira é a política e a segunda é certas áreas do crime. Facções criminosas e partidos políticos, além de terem a mesma origem, são um a evolução natural do outro, quando ganham muito poder. Mas retomemos o foco do assunto deste artigo.

O caso concreto que iremos apresentar foi evidenciado no inquérito conduzido pela força-tarefa criada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) do estado de Manaus para investigar a chacina de 56 presos durante a rebelião do dia 1º de janeiro –quase metade das vítimas era filiada à facção paulista PCC (Primeiro Comando da Capital), que disputa com a FDN o controle dos presídios e das rotas de tráfico na região Norte.

No Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, objetos proibidos entravam de acordo com uma tabela de preços. Pistola com munição de R$ 1.500 a R$ 3.000. Facões desviados da cozinha e celulares por R$ 200 a unidade, entre inúmeros outros objetos.

Nosso foco é reforçar que o ambiente mais controlado pelo governo de todos os ambientes existentes no mundo, que são os presídios, nem com este máximo controle a utopia do paraíso dos cumprimentos da leis e da ordem funciona. Então é irracional as pessoas permanecerem na crença as promessas políticas dandos-lhe mais e mais poderes, pedindo por mais estado e devem sim ao contrário, recuperar este poder para si todo o poder entregue.

A mesma utopia de entregar o sistema prisional com amplos poderes e controles que nitidamente não funciona no brasil e nem em lugar nenhum do mundo (exceto os que controlam pequenos infrantores e bandidos locais e desvinculados de gangues ou grupos maiores), é a mesma utopia que deve ser o quanto antes desfeita de entregar a educação formal para os políticos acreditando que se aumentará a qualidade, quando estamos vendo a cada ano que a qualidade só pioras. Que político controlando seu dinheiro será capaz de lhe entregar saúde, etc e etc. Políticos produzem prosperidade da mesma forma que carrapato produzem sangue. Roubando de alguém, criando um sistema que apenas quem produz e cria riqueza é penalizado, despromovendo quem busca criar melhorias e dá certo na avaliação dos consumidores, para apenas obter vantagens e controle deste dinheiro para si e para membros de sua gangue.

No présidio em questão, os itens proibidos eram fornecidos pelos agentes do governo que trabalhavam e cumpriam a função de zelar pelo controle e ordem, de modo que permitiam AOS CHEFES da facção criminosa FDN (Família do Norte) tivessem acesso a pistolas e facões dentro do maior presídio do Amazonas.

“É importante ressaltar que a posse de tais armas de fogo por parte do grupo rebelado, todos membros da FDN, foi crucial para que eles atingissem o seu objetivo, qual seja a morte dos internos da facção rival e de outros internos em condições de vulnerabilidade”, afirmaram, no inquérito, os delegados responsáveis pela investigação.

“Por óbvio, dada a quantidade de material apreendido em poder dos rebelados, havia facilitação por parte de agentes do sistema penitenciário para o ingresso de armas de fogo, celulares, armas brancas e demais objetos de cunho proibido no referido Complexo Prisional”, apontou a força-tarefa. E o mesmo vale para qualquer outro prisão de qualquer lugar, exceto aquelas onde estão presos os líderes mais próximos e que já trabalharam pesadamente e bem para os seus chefes diretos, os políticos e membros de vários partidos políticos. Presos como Beira-Mar, Pablo Escobar, homens que são os maiores agentes executores e geniais na arte crime que prestaram grandes serviços aos seus chefes ou sócios, membros públicos e de influência de vários partidos, em alguns casos, de políticos inclusives americanos e não apenas um fenômeno local aqui do Brasil, onde os donos reais do tráfico são Senadores, ex-Presidentes, governadores, alguns deputados, em menos nível e mais em regime locais, vereadores, etc. Temos muitos textos para publicar explorando este mundo e este esquema.

Mas voltando o tema, é importante ressaltar:

Era regra no presídio que somente os líderes da FDN poderiam portar armas de fogo.

Este privilégio de armas em presídios é até famoso para quem vê a história de Pablo Escobar e muitos outros grandes que se ‘envolveram com a política’. Foi inclusive condição deste para ser preso. Todos lá que eram aliados e teriam acesso a armas para se proteger dos agentes que poderiam obedecer ordens de polícos.

As prisões federais para os grandes criminosos não passam de como eles mesmo chamam, de escritório, onde estão protegidos dos perigos de estarem aqui fora por suas funções e importância e permanecem cumprido suas funções de organizar e ampliar o crime organizado, subordinado e prestando conta aos sócios que estão no crime politizado.

E no caso do preso ser um real inimigo, não trabalhar para os políticos fortes de um lugar, serem uma frente rebelde a este domínio mundialmente estruturado em praticamente todos os países, este preso é mantido neste nível de privilégio no escritório pela altíssima periculosidade que seu poder de ação aqui fora representa e que pode atingir membros do crime politizados (classe política. Iremos usar crime organizado e crime politizado, este que se mascara de democracia representativa, mas é o mesmo sistema evoluído e maior apenas.

E qual seria a razão de somente os líderes nos presídios poderem deter armas como enfatizamos e é concluído da própria investigação? Seria a razão a mesma dos políticos buscarem garantir que somente os membros diretos e de confiança sob seu poder detenham as armas e os demais membros da sociedade não?

Reflita e veja que há muito mais razões para o controle de armas e de equipamentos de defesas, como coletes a prova de bala, blindagem do que vendem. Se desescravize e recupere um poder que nunca poderia lhe ser tomado se quer permanecer dono e autoridade de si mesmo. O direito inalienável e natural de poder deter todos os meios necessários para se defender, e defender o que é seu, sua família, etc.