Os indivíduos não buscam conscientemente benefícios econômicos para a sociedade.
E podem inclusive nem estarem se importante em gerar benefícios para a sociedade, procurando apenas gerar benefícios para si mesmo. No entanto, se estiver sobre regras sociais (que abominam o uso da força/fraude e que indicam que todas as trocas entre indivíduos devam ser voluntárias), será conduzido pela pressão da competição e pelos incentivos dos ganhos pessoais se o mesmo se destacar perante os consumidores.
Esses benefícios surgiriam espontaneamente, através das interações efetuadas no mercado. Os benefícios sociais seriam, portanto, derivados do funcionamento de uma ordem espontânea, e não de um propósito consciente.
Obviamente a regra acima falha no sistema político (que segue as regras opostas, fazem uso de força, fraude e outros instrumentos para se manterem e justificarem sua existência parasitando a sociedade, transformando-a lentamente de saudável em um sociedade doente). E esta doença já está bem visível em vários países, quanto maior está o processo de crescimento do poder concentrado na mão dos parasitas (“políticos”), travestidos de maior poder para o estado.
As limitações morais do homem em geral, e seu interesse em particular, não são lamentados nem tampouco vistos como algo que se deva modificar.
Pelo contrário, são tratados como fatos, vale dizer, como características intrínsecas e próprias da vida. De acordo com esse entendimento, o objetivo fundamental seria perseguir os melhores resultados possíveis (morais e sociais) a partir das limitações existentes, ao invés de dissipar energias tentando alterar a natureza humana, um intento que Smith considerava tão vão quanto sem sentido.
Como ensinou Hayek, o mercado não é a única forma de interação espontânea entre indivíduos que cria ordenamentos altamente complexos e organizados. A grande maioria dos idiomas e, o padrão de moeda ouro (que foi tomado pelos políticos para implantarem o sistema de fraudes do papel moeda, que não passa de “moeda” podre). O último grande feito humano que se organizou espontaneamento com pouco ou quase nenhum controle dos estados (que agora já estão legislando e atrapalhando tudo que sempre funcionou muito bem e era livre, virando agora só mais um sistema de vigilância sobre os cidadões, o lado inimigo dos polticos). foi a internet.
Então temos as linguas, o padrão ouro, o software livre, a internet como exemplos mundias de organização descentralizada que convergiram para um só propósito mundial, sem nenhuma autoridade.
O mais novo fenômeno, são as criptomoedas, sistemas matematicamente protegidos, distribuídos mundialmente, acessível a todos que serão a nova moeda mundial. Infalsificáveis, serão para o papel moeda podre como o email foi para as cartas.
As transações serão eletrônicas, sem intermediários, diretamente entre o emissor e o receptor e as transações serão validadas por computadores distribuídos em todas as partes do mundo. (Este processo não irão verificar fraude, assim como transmitir papel moeda não tem um agente verificando fraude)
É questão de poucos anos, assim como foi com a internet, para que este novo padrão de dinheiro mundial se torno o majoritário, visto suas inúmeras vantagens e total desvinculação do controle políticos e dos estados, que apenas trabalham para cada dia tornar seus papeis moedas cada dia mais podres.
Além disto, elas não tem reguladores centrais. É um consenso por unanimidade na maioria dos casos. Aqueles que não concordam, podem permanecer nas regras ‘contratuais’ da moeda, enquanto os que desejam sair dela, criam um fork, ou seja, uma nova versão.
Este sistema de fork, que é criar um projeto derivado, apenas modificando e ajustantes partes para a visão do grupo que se separa, já funciona em outra iniciativa muito poderosa, revolução silenciosam que ocorreu a aproximadamente 30 anos, que é o Software Livre.
Para quem não sabe, Software Livre basicamente são software escrito e disponibilido por pessoas para quem qualquer um possa usar e modificar. Existem diversos sistemas livres famosos, como Android (sim, seu celular), Linux, Firefox, navegador Chromium (base do Google Chrome) e uma lista intermináveis.
Mas o mais interessante, que mesmo sem existir qualquer coordenação ou autoridade mundial, mega produtos foram criados pelas mais diversas pessoas contribuindo das maneiras mais diversas.
Todos os 500 maiores super-computadores da terra rodam o Linux, um software livre concorrente do Windows. Mais de 90% dos servidores da internet rodam Linux. Existem centenas de milhares de companhias no mundo inteiro que dependem do uso destes softwares livres, escritos por qualquer um, segundo seu próprio interesse, respeitando apenas a regra que deva ser fornecido com o código aberto para que todos possam ver, entender e modificar.
Este é um ponto muito importante de notarmos. Vários resultados colossais foram obtidos sem qualquer coordenação central, sem qualquer autoridade, apenas cada pessoa buscando obter para si mesmo as maiores vantagens ao se relacionar na socidade com os outros. Isto criou grandes consensos e organizações, da lingua, ao ouro, da internet ao dinheiro digital seguro e confiável, como Bitcoin, Monero, entre várias outras.
Já existe, por exemplo, mais valor de Bitcoin rodando no mundo (é uma moeda mundial, assim como a internet é mundial. Onde a internet estiver, as moedas virtuais estarão) do que existem em papel moeda podre de Real em circulação no Brasil.
Tendemos a acreditar que todos os resultados positivos da atividade humana são conseqüências de ações deliberadas e planejadas, o que não é, absolutamente, verdadeiro.
Hayek sustentava que o funcionamento da sociedade depende da ligação coordenada de milhões de fatos e ações individuais, cujo conjunto ninguém seria capaz de conhecer. Segundo ele, o conhecimento humano abrange toda a multiplicidade da experiência do homem através dos tempos, algo demasiado complexo para uma articulação explícita que se pudesse apreender. Trata-se de uma “sabedoria sem reflexão, inculcada tão profundamente que se converte praticamente em reflexos inconscientes”.
Este conhecimento sistêmico, manifestado de forma não articulada na cultura popular, teria mais probabilidade de acerto do que as arrogantes visões de uns poucos intelectuais ou até mesmo de políticos, que em qualquer lugar do mundo, são um completo lixo, inúteis, imprestáveis e estão naquela posição só para fingir ajudarem os outros, mas na verdade só querer criar ou garantir vantagens para si e seus conchavados.
Se o voto é a arma do povo, o povo esqueceu que não pode votar livremente. Só nomes autorizados por um partido político para disputar uma eleição podem concorrer a qualquer cargo. Ou as pessoas puderam votar no Silvio Santos quando ele desejou se candidatar? Não foi inventado impedimentos burocráticos injustificados pelo Sr. Cunha, sim, o mesmo que conseguiu derrubou a burra ou sei lá se é doente mental, da topeira que não conseguia falar 2 frases com coerências e um bando de acéfalos ainda seguiam suas ordens ou leis e chamavam ela ainda de autoridade.
Por isso, na concepção de Hayek a sociedade deve ser comparada a um organismo vivo, que não pode ser reconstruído sem conseqüências fatais, como, aliás, restou comprovado através das diversas experiências coletivistas malsucedidas do Século XX, Venezuela e por ai vai.
Hayek não negava a relativa superioridade dos chamados “especialistas” dentro de um determinado setor do conhecimento humano. O que ele refutava, com certa veemência até, é que tal superioridade, principalmente em virtude do seu cunho limitado e restrito de conhecimento profundo, pudesse estender-se por sobre outros tipos de conhecimento amplamente fragmentados e difusos. É dentro dessa perspectiva que a interação sistêmica de muitos deve ser sempre considerada superior à sabedoria específica de poucos.
Ortega y Gasset foi outro que resumiu de forma brilhante o perigo que representa a arrogância do conhecimento especializado quando asseverou que o especialista “não é um sábio, porque ignora formalmente o que não entra na sua especialidade; mas tampouco é um ignorante, porque é “um homem de ciência” e conhece muito bem a sua fração de universo. Devemos dizer que é um sábio ignorante, coisa sobremodo grave, pois significa que tenderá a se comportar em todas as questões que ignora não como um ignorante, mas com toda a petulância de quem na sua questão especial é um sábio.”
Entretanto, engana-se quem acha que a ausência de planificação central no livre mercado seja sinônimo de falta de planejamento. [
Na verdade, o mercado é um sistema extensiva e racionalmente planejado. Só que o planejamento no livre mercado se dá de forma pulverizada, através da ação de cada indivíduo, família, empresa ou organização. Cada um decidindo o que é melhor para si mesmo, obtendo tudo que precisa através de trocas voluntárias.
Pense se uma lei é melhor do que você mesmo decidir o que é melhor ser feito.
O conceito emburrecedor muito vendido e propagado nas escolas para doutrinar, que o dinheiro é sempre o maior valor em todas as negociações e interesse do mundo é completamente errado.
Ou você quando faz uma compra que tanto deseja, naquele momento que entrega o dinheiro em troca da mercadoria ou serviço que deseja, não acha justamente que o bem comprado gera mais benefício do que o dinheiro dado. Ou senão, explique a si mesmo porque faz coisas a que não é obrigado a fazer para se gerar mais dano ou mal.
Da mesma forma, a pessoa que vende uma mercadoria, ela naquele mesmo momento, vê mais valor no dinheiro do que na mercadoria. Então é por isto que você quem comprou e ele quem vendeu, fizeram uma transação ganha-ganha. Os dois lados se beneficiaram.
Pensa ao sentar num restaurante com seu amor para comer algo delicioso. Se o restaurante valorizasse mais a comida do que o dinheiro, certamente não estariam ali para te servir. Da mesma forma, se você valorizasse mais o dinheiro do que o momento, o ambiente e a comida, não iria trocar o papel moeda podre pela grande experiência, momento e memória ao lado da pessoa amada.
Cada pessoa sabe o que é melhor para si. Ninguém é capaz de planejar e nem gastar melhor o próprio dinheiro do que o dono.
Da mesma forma que não entendo como alguém respeita ou leva sério certas coisas ilógicas, tipo obedecer uma anta que se diz o que for, como é a Dirma, não faz sentido as pessoas pedirem para cada vez mais o seu próprio dinheiro ou dos outros serem tomados a força por políticos. Dai esta laia irá gastar este dinheiro das pessoas para gerar benefícios para estas próprias pessoas melhor do que seu dono fazendo o que bem entender com seu dinheiro?
Políticos não sabem cuidar de si mesmo, por isto não tem atividades sociais relevantes e vão justamente parasitar os produtores de recurso na desculpa que estão ali para cuidar do que é de todos. O que é de todos não pŕecisa de cuidados, porque cada um pode cuidar de si mesmo e se proteger dos perigos inerentes do mundo. Políticos só serviram para atacar iniciativas livres e bem sucedidas que estavam gerando grandes progressos. A lingua que antigamente foi naturalmente criar, distribuída e usada sem nenhuma coordernação central, passou a ser imposta pelos parasitas, matando as diversas linguas que coexistiam dentro do estabulos que os políticos criaram e mantém, que alguns chamam de país.
As pessoas livrementes se deslocavam conforme seus interesses, assim como os produtos, e dai para poder roubar parte desta produção ou garantir vantagens para “empresas” de amigos, criaram barreiras nas mais diversas desculpas. A maior mentira delas que as pessoas acreditam, é que se você comprar mais de fora do que você vende, todos no estábulo ficarão pobre. Ou seja, aquela mesma mentira do dinheiro x restaurante. A mentira que as pessoas sempre valorizam o dinheiro sobre qualquer coisa. Os únicos que sempre valorizam o dinheiro acima de qualquer coisa são os socialistas, mas claro, não seu próprio dinheiro, mas o de todos, incluindo os miseráveis e pobres que devem ser estorquidos em todas as cadeias de consumo e de recebimento de seu suado e pouco dinheiro.
Se este papo de que comprar mais do que vende para fora do pais é verdadeiro, podemos empregá-los em todos os níveis. Vamos pensar.
O Brasil se fecha totalmente do mundo, agora só vende, não compra nada de fora. Segundo este falácia, naturalmente os produtos de dentro que não terão mais concorrencia ficarão melhores e os que não existem aqui serão criados. Pois bem. Alguém acredita que será criado um Iphone no Brasil de igual ou melhor qualidade, com um preço equivalente, sendo que nenhuma das suas peças são produzidas aqui? Que alguém do nada vai programar um Google e teremos Windows ou Androids no dia seguinte ao fechamento? Ou na semana seguinte, ou no ano seguinte ou na década seguinte? Olhem o que acontece em Cuba para terem resposta.
Mas esta não é a linha principal que quero mostrar. Vamos nos focar que vender mais do que se compra gera riqueza. Ignoremos o pensamento claro e universal que somos capaz de deduzir do exemplo Restaurante x dinheiro.
O Brasil então só exporta, não compra nada. Só acumulando mais riqueza dentro dos limites controlados pelos parasitas que ficam em Brasília.
Então com mais recurso, cada vez ficará mais rico, certo? Estará faltando alguma coisa que você gostaria de ter e agora não vai mais poder ter? Imaginemos que você está até ficando muito mais rico. Vai estar faltando alguma coisa que você quer ter e não pode? Um youtube, um face, um computador, um iphone, algum tipo de fruta ou comida que só é produzido fora?
Se você ainda não viu o perigo, vamos agora nos fechar em nosso estado federativo. Estará faltando alguma coisa que você precisa e só vem de outros estados federativos do Brasil?
E se pensarmos em nível de cidade, se ela se fechar neste mesmo esquema, já não estará faltando coisa demais e o dinheiro cada vez é menos importante e relevante frente ao que vai faltar e não tem como ser comprado, produzido ou substituído?
Nesta mesma lógica “genial” bostejada em todas as salas de aulas de todos os níveis, com raríssimas exceções, a melhor forma para ficar rico é você se fechar na sua casa, sua família procurar produzir tudo que precisa, gerar excessos e apenas vender. Não comprar nada de fora. Produzir tudo internamente e só vender.
MAS NÃO. Parece ridículo o pensamento quando verificamos de maneira minunciosa. A forma básica é justamente estar tendo relações com produtores que oferecem o melhor custo benefício, segundo sua própria avaliação. Numa regra bem geral e superficial, é justamente negociar com aquele que cobra o menor valor do mercado, mas que entraga a maior quantidade de vantagens naquela transação.
Então o exemplo da família que vivia como os políticos ‘vendem’ que é o certo, só provocará danos e empobrecimento. Seria muito mais vantajoso a familia ter uma especialidade, no qual se destacam no mercado, procurarem cada dia mais oferecer seus produtos e serviço da maneira mais barata o possível, cada vez gerando mais benefício, de modo que cada vez a concorrencia seja menor pelo seu elevado padrão e escolha natural das pessoas que precisam daquele serviço ou produto. Elas como no caso do restaurante, tenderão a buscar sempre a relação mais vantajosa, em troco de seu dinheiro.
E da mesma forma, esta família que recebeu este dinheiro, estará procurando pelos mais diversos fornecedores dos produtos e serviços que precisa para sobreviver que lhes ofereçam maior vantagem. Agora a família muda de papel de fornecedor, que cada vez quer ganhar mais, porém para isto, adota melhorias para cada vez seu consumidor ver mais vantagem em seus produtos, que estarão numa lógica semelhante na procura de fornecedores.
Quem quer que pense numa determinada ação econômica que lhe pode ser benéfica, assim como nos aspectos operacionais da sua execução, estará realizando parte da “planificação” de uma economia de mercado.
Aquele mesmo exemplo, do casal que procurou investir seu dinheiro da forma mais benéfica, e foram justamente ao restaurante que queriam, assim como todos que ali trabalham ou são vinculados ao restaurante, estão entendendo que aquela situação de estar ali trabalhando para servir os outros, e todas as demais regras, são a mais benefíca para si no momento, ou não estariam fazendo.
Aqueles que pensam. Mas eu trabalho por necessidade e não por que gosto, devem ver que ainda seguem esta regra. Porque se odiasse mais o trabalho do que a dor de não tê-lo e aceitasse as consequências da falta da renda vinda do trabalho, assim estaria o fazendo. Basta olhar e procurar exemplos de pessoas que assim preferem viver. É só estas pessoas pararem de se enganar e verem que seu estado é apenas fruto de suas escolhas. A situação pode sim ter colocado a pessoa numa situação ruim, mas o que nunca foi impedido num sistema de livre mercado é a atuação da pessoa em busca de mobilidade para conseguir a situação que deseja. Só precisa estar conseguindo fazer acordo e transações voluntárias com o máximo de pessoas possível, ou com as pessoas que julga certa, e recebendo e dando as vantagens que a permitiram acumular o que precisa para alcançar o que deseja. Caso ainda não concorde, leia Se você nascer pobre, não é sua culpa. Mas se você morrer pobre, a culpa é sua!
Sempre nesta situação me lembro sempre de:
Abaixo, o que uma grande iniciativa voluntária gera. Seus efeitos positivos e evolução não precisou de ser ditado por nenhum ‘bondoso’ político para criar o “paraíso” na terra. As pessoas simplesmente se organizam de acordo com o que julgaram melhor.
Pare de reclamar e de acreditar nos vagabundos políticos. Estes bosta não vão arrumar nada. Não vão criar o paraíso na terra que tanto prometem. Desde que surgiram, sempre pioraram e quanto mais poder tiveram, o tal paraíso sempre foi um inferno. Cuba, URSS, Venezuela, Coreia do Norte, Hittler, etc, etc, etc e que sabem quem tanto são os culpados. Estes lixo só são parasitas, ladrões e o próprio crime organizado e narcotráfico, que tanto dizem combater.
A humanidade é mais incrível, você é muito mais capaz do que o papo de um maldito parasita que só te engana, te rouba e quer todos vitimizados, condenados a levarem a mesma vida sem qualquer possibilidade de ascender ou descender conforme sua própria vontade. Lembre do exemplo do restaurante. Só você sabe o que é melhor para você. As melhores decisões de sua vida através de trocas voluntárias. Você decide como, quando e a maneira que vai investir seu esforço, tempo, dinheiro de maneira livre, seguindo a regra do mercado, que indica como justa toda troca-voluntária (obviamente livre de fraude e força)
É justamente o contrário do sistema criado e mantido pela gangue estatal, que sempre em suas ações, em qualquer lugar do mundo, busca apenas desorganizar estas livres iniciativas, dificultar, burocratizar, de modo a retirar a escolha das pessoas para consumir das empresas e negócios que os políticos tem interesse em beneficar, assim como criar privilegio para favorecer seus aliados que atuam no “livre” mercado ou principalmente, barreiras, para dificultar as pessoas terem acesso aos fornecedores que julgam melhores e que lhes trarão maior benefícios. Só lembrar do exemplo acima da mentira do vender mais para fora do que comprar como estratégia de enriquecimento.
Este exemplo ignora outro ponto importante que o produto comprado pode gerar muito mais benefícios do que o valor pago. Ou seja, você compra algo que vai produzir muito mais valor do que custou. Em menor escala, pense na máquina de lavar e veja o quanto ela é realmente barata pelos imensos benefícios que ela gera. Ou você pode economizar o dinheiro dela e fazer manualmente tudo que ela faz, e investir este dinheiro em algo que julgue melhor e mais benéfico.
De acordo com o professor George Reisman, “um gigantesco e extensivo planejamento econômico privado não somente existe, mas é totalmente coordenado, integrado e harmônico no capitalismo”. Todo esse planejamento dos indivíduos, das famílias e das empresas é regulado por um mecanismo sólido, autônomo e extremamente eficiente, denominado “sistema de preços” e suas próprias vontades (tanto de consumir quanto do que se restringir).
É o “termômetro” dos preços que leva os agentes do mercado a estarem continuamente se re-planejando, em resposta às alterações da oferta e da demanda, de forma que cada participante esteja sempre buscando maximizar seus lucros ou, de modo inverso, minimizar suas perdas. Essa é a maneira pela qual se assegura que cada processo produtivo seja gerenciado de modo tal que acabe colaborando para maximizar a eficiência do sistema como um todo.
Por outro lado e por sua própria natureza, o intervencionismo e a tentativa de planificação central tiram dos indivíduos não só a possibilidade como o interesse pelo planejamento, cuja realização fica restrita a meia dúzia de burocratas, sob a absurda e virtualmente perturbada crença de que seus cérebros “especialíssimos” poderiam alcançar a capacidade de um Deus onisciente e onipresente. Como resultado, o planejamento racional e pulverizado do mercado dá lugar à ineficiência econômica, ao desperdício de recursos escassos, aos privilégios de toda sorte e à corrupção sistêmica.